Prática de sexo regular produz diversos beneficios para a saúde

Para o Dia dos Namorados, a solução para dificuldades sexuais
pode ser um ótimo presente

Quem sente uma dor de dente, corre para o dentista. Dores no estômago, para o médico. Mas quem enfrenta dificuldades sexuais raramente age com a mesma urgência em busca de ajuda. Ao fazer a visita periódica ao ginecologista, boa parte das mulheres esquece de comentar que a vagina não está se lubrificando adequadamente na fase de excitação e que os orgasmos estão cada vez mais raros. Da mesma forma, homens com dificuldade de ereção ou com ejaculação precoce demoram muito para enfrentar o problema. “Grande parte deles espera entre três e cinco anos para consultar um urologista, tempo mais que suficiente para que um relacionamento acabe”, declara o urologista Francisco Costa Neto (CRM-BA 9264/RQE 116427), diretor da Clínica do Homem e especialista em andrologia, área da medicina que estuda a saúde masculina no que diz respeito às funções reprodutoras e sexuais masculinas.

Para o Dia dos Namorados o médico sugere um presente especial para os homens: o cuidado com a saúde dele! Além de garantir mais qualidade no relacionamento da vida a dois, o tratamento de problemas como a disfunção erétil permitirá que o casal desfrute melhor de todos os benefícios do sexo:

Melhora da atividade cardíaca – Acredita-se que os hormônios liberados durante o ato sexual, como a testosterona, ajudem a proteger o coração.

Aumento da resistência à dor – Durante o clímax feminino são ativados os centros analgésicos do cérebro médio, que ordenam a liberação corporal de endorfinas e corticóides, capazes de atenuar dores de cabeça e na coluna ou as provocadas por artrite.

Fortalecimento do sistema imunológico – A atividade sexual regular contribui para a produção de certos anticorpos e imunoglobinas que ajudam a combater as infecções.

Efeito antidepressivo – Pessoas satisfeitas com a vida sexual são menos vulneráveis a sofrer depressão, tanto por razões psicológicas quanto químicas.

Perda de peso – O ato sexual é um exercício anaeróbio que consome 200 calorias, a mesma quantidade que se queima em meia hora de academia.

Por mais que o sexo contribua para aumentar a expectativa de vida, a maior parte das pessoas nunca associou sua prática à manutenção da saúde, como se faz em relação aos exercícios em academia ou aos cuidados com a alimentação e o sono. Hoje já é consenso, no entanto, que sexo e qualidade de vida andam juntos, tanto que a divisão de saúde mental da Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar o exercício da sexualidade como um parâmetro para medir a qualidade de vida.

Apesar de todas as possíveis causas psicológicas para os problemas sexuais – que incluem depressão, estresse, experiências anteriores frustrantes e excesso de pressão no trabalho –, os especialistas estão cada vez mais atentos ao fato de que razões físicas também são frequentemente responsáveis pela queda de desempenho entre as quatro paredes.

As alterações percebidas podem ser indícios de problemas de saúde, como complicações cardiovasculares e disfunções no sistema nervoso, endócrino ou circulatório, além de infecções genitais, intervenções cirúrgicas e defeitos congênitos do aparelho reprodutor. Há, por exemplo, a relação comprovada entre disfunção erétil e algumas doenças: 46% dos diabéticos e 33% dos hipertensos têm dificuldade para manter a ereção.

“Avaliações urológicas regulares são importantíssimas para prevenir, diagnosticar e tratar problemas ligados à sexualidade masculina ou relacionados às doenças da próstata, independentemente da existência se sintomas. Mas, se os sinais das dificuldades na área sexual estão atrapalhando a vida de uma casal, para que esperar o Dia dos Namorados do ano que vem para buscar ajuda médica? Os homens precisam se cuidar já”, sugere Francisco Costa Neto.

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