A presidenta
Dilma Vana Rousseff, de 63 anos, está bem longe dos 83,4% de aprovação
deixados por Lula quando passou seu governo no final de 2010. Em pesquisa
realizada em junho pelo Instituto Datafolha, a aprovação de seu governo como
ótimo ou bom está em 49%, ou seja, agrada a metade da
população.
Em
pesquisa realizada no mês de julho pela Lado A, 72% dos eleitores aprovaram
uma vaia coletiva para a presidenta nas Paradas Gays “Para mostrar que os gays
estão descontentes”, contra 28% eu acreditam que as vaias são desnecessárias
pois Dilma “é uma aliada dos gays”. A pesquisa surgiu depois que o assunto
tomou conta da militância. A favor das vaias e propositor delas está o
militante fundador do Grupo Gay da Bahia, o antropólogo Luiz Mott. Contra as
vaias, está o presidente da ABGLT Toni Reis, que defende a presidenta com
unhas e dentes. O descontentamento veio claramente depois que a presidente
mandou suspender o programa Escola sem Homofobia e disse que não cabe ao
governo fazer propaganda de “opção sexual” (sic). As suspeitas de que a
proibição do programa foi resultado de um acerto com a ala evangélica para não
chamar o então ministro da Casa Civil Antônio Palocci para depor no Congresso
irritou os militantes que apoiaram as vaias propostas por
Mott.
Como
agravante para a situação dos gays no país está a falta de leis contra a
homofobia, que torna o país recordista em assassinatos de homossexuais no
mundo. Em 2010, foram 260 casos e este ano caminha para mais um recorde. Sem
reação do governo federal, a percepção é que o governo não faz o que está em
seu alcance para melhorar a qualidade de vida dos gays no país, como a
proposição de uma lei, por decreto, ou mesmo maior participação do tema, de
forma visível, nos ministérios.
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