Entre os anos de 1948 e 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificava
a homossexualidade como um transtorno mental. Neste período, usava-se o termo
“homossexualismo” para referir-se à orientação sexual de uma pessoa. Vale
ressaltar que o sufixo “ismo” significa “doença”, uma “patologia”.
Há
exatos 21 anos, ou seja, em 17 de maio de 1990, a assembleia geral da
Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou e oficializou a retirada do Código
302.0 (Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças), e
declarou oficialmente que “a homossexualidade não constitui doença, nem
distúrbio”.
A
partir deste fato histórico o Movimento LGBT Mundial tem priorizado a propagação
mundial do termo “homossexualidade” em vez de “homossexualismo”. Por esta razão,
o dia 17 de maio tornou-se uma data simbólica e histórica para o Movimento LGBT
Mundial que incentiva a promoção de eventos de conscientização pública em todas
as regiões do planeta, visando chamar a atenção das pessoas, principalmente de
autoridades públicas e políticas, inclusive gestores públicos, para a
necessidade cada vez mais urgente de combater e exterminar a homofobia, em suas
mais diferentes formas de manifestação e ação (homofobia, lesbofobia e
transfobia) e, assim, evitar que cada vez mais pessoas inocentes da sociedade
continuem sendo brutal e covardemente assassinadas por causa de suas orientações
sexuais e/ou identidades de gênero.
Em
diversos países do mundo, inclusive no Brasil, os eventos alusivos ao dia 17 de
maio têm por objetivo chamar a atenção dos governos e da opinião pública para a
lamentável realidade de opressão, marginalização, de total discriminação e
exclusão social em que vivem milhares de cidadãos e cidadãs LGBT (lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais) em todos as 27 Unidades Federativas
do Brasil, e também em todos os países do mundo.
Em
2010, segundo dados recentemente divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a
homofobia matou, com extrema crueldade e violência, cerca de 260 homossexuais em
território brasileiro. Esta, é uma realidade sangrenta que precisa ser
extirpada. Esta é a nossa luta. Junte-se a nós!!!
O Grupo Contra o Preconceito parabeniza a todos que luta pelo um Brasil sem Homofobia.
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