Discurso Homofóbico de representante do Irâ

Chefe de imprensa do Irã volta a afirmar que não existem gays no país.
 Chefe de imprensa do Irã volta a afirmar que não existem gays no país.O chefe de imprensa do Irã, Ali Akbar Javanfekr, 51, está seguindo a mesma linha de discurso homofóbico do presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad.Durante uma entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo, Javanfekr disse que a presidente Dilma Roussef está mal-informada sobre o caso Sakineh (mulher condenada à morte no Irã por adultério).Segundo ele, há "2.500 Sakinehs nas prisões brasileiras". Se a presidente Dilma está preocupada também podia criticar os EUA (na questão dos direitos humanos), afirma.O chefe de imprensa também duvida do Holocausto e relaciona Aids à homossexualidade,além de criticar a distribuição de preservativos no último Carnaval feito pelo governo brasileiro.Depois que Javanfekr afirmou que no Irã não há gays, a reportagem questionou se haveria punições,caso houvesse. Nossa visão sobre esse tema é diferente da de vocês. É um ato feio, que nenhuma das religiões divinas aceita. Temos a responsabilidade humana, até divina, de não aceitar esse tipo de comportamento. Existe uma ameaça sobre a saúde da humanidade. A Aids, por exemplo. Uma das raízes está nesse tipo de relacionamento .De acordo com o Relatório Kinsey (Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Gênero e Reprodução, fundado na Índia) todos os povos incluem cerca de 10% de gays. Se a Revolução Islâmica sustenta queno Irã não há homossexuais, o que aconteceu com os 10% que lá havia antes que tomasse o poder?Foram expulsos? Executados? Obrigados, sabe-se lá como, a voltar para o armário?

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